O campeonato elege o melhor bolonista entre os 16 atletas da associação, premia o vice-campeão (1º Príncipe), o terceiro colocado (2º Príncipe), além de, é claro, assegurar um troféu para o pior jogador (urso) da competição.
O bolão é um esporte histórico, com prática datada em 500 a.C., no Egito. Foi trazido pelos alemães a Joinville, ainda no século passado, e hoje conta seus dias para entrar em extinção. Os participantes da modalidade pedem encarecidamente a sua renovação. O bolão não pode morrer, simplesmente acabar. Com um sentimento de amor familiar e de respeito mútuo, neste jogo o resultado é o que menos importa.
— Para nós, o mais importante é a confraternização, a amizade entre os membros do clube. O bolão é um esporte único, que permite isso – destaca Rangel Eisenhut, 73 anos, o “Fefa”.
Poucos sabem as diferenças entre o bolão e o boliche, mas elas são evidentes para os praticantes das duas modalidades. No bolão 23, jogado pela turma dos Leões, cada participante deve arremessar cinco bolas em cada uma das quatro pistas. As bolas só podem ser arremessadas quando todos os pinos estiverem de pé.
O alvo também muda: no boliche são dez pinos contra nove do bolão. Não existem jogadas complementares para derrubar os pinos que sobram, como o famoso “spare” para o pessoal do boliche.
As dimensões da pista, o peso da bola e a maneira que é arremessada também muda. O bolão é praticado em pista com prancha de madeira que tem a largura de 30 centímetros em formato de violão ou tesoura, enquanto no boliche a pista é reta e uniforme. O peso da bola no bolão varia entre 6 a 11 kg, no boliche de 2 kg a 7,25 kg. As variações são muitas e até mesmo por isso acredita-se que o boliche criado nos Estados Unidos é uma transformação do bolão jogado pelos alemães.
Fonte:diário catarinense
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