quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

TÉCNICOS NO BOLÃO


ASSUNTO PUBLICAO EM 2009 - REPRISE

Técnicos I

O bolão de nossa cidade está passando, ou já vem a tempos passando por uma crise de técnicos. Como no futebol brasileiro principalmente, o técnico depende de resultados positivos para conservar seu cargo. Estamos primeiramente abordando a situação do técnico, no que se refere à nossa seleção, à seleção da cidade, aquela que nos representa nos Jogos Abertos do Paraná. O bolonista comum de um modo geral não sabe qual o critério adotado pela Secretaria de Esportes para a indicação do técnico na modalidade, eu particularmente não sei. Será que é indicação política, ou apresentação voluntária do interessado no cargo? Será que é por capacidade e conhecimento de causa, ou por indicação de um amigo influente na Secretaria? Será, será e a indagação fica no ar.
O fato concreto é que novamente estamos sem técnicos tanto para o naipe masculino como para o feminino. Nesses últimos cinco anos, o tempo em que comecei a praticar o bolão, todo ou quase todo o ano se muda de técnicos. Por quê? Imagino que a causa primordial seria o não atingimento das metas previstas. Depois viriam outros fatores, tais como “falta de tempo”, “desgaste de comando”, “ inaptidão para o cargo”, “incompatibilidade de gênios”, “ desconhecimento de função”, etc.
Vamos tentar esmiuçar alguns fatores: “falta de tempo” – Após assumir o cargo por algum período, o mesmo pede afastamento porque alega que não tem mais tempo para viajar e cuidar dos interesses do grupo.
“Desgaste de comando” – Após certo período, o mesmo se afasta pois nota que não manda mais nada, o grupo não lhe obedece e consequentemente os resultados positivos não são alcançados.
“Inaptidão para o cargo” - Depois de algum tempo o mesmo se afasta, pois descobre que entende de bolão mais não entende de como passar seus conhecimentos para o grupo.
“Incompatibilidade de gênios” - Encontra no grupo certas pessoas com idéias e pensamentos a respeito do bolão, a respeito de sua atuação como técnico, que não coadunam com as suas expectativas, gerando um desconforto no grupo, proporcionando com isso, somente resultados negativos.
“Desconhecimento da função” – Esse eu acho o maior causador de problemas numa equipe. O técnico não assume o seu devido lugar, querendo ser o dono da verdade, e por vezes até assumindo o papel de atleta, causando um sério atrito com o grupo, levando com isso todo um projeto à bancarrota. Às vezes tal atitude é inconsciente, ele acha que está fazendo o melhor para a equipe, mas na maioria das ocasiões é estrelismo , quando ele se acha “o melhor”, “ o bom”.
Na modesta opinião do articulista desde blog, que é o responsável por estas assertivas, não seria de bom alvitre a contratação de técnicos de fora para dirigir nossas seleções nos Jogos Abertos?
Continua...

Técnicos II

Continuando com o assunto, vale esclarecer a boa vontade e determinação de todos os técnicos que já passaram pela nossa seleção, tanto masculina como feminina, que apesar dos problemas já citados, se dedicaram com amor e afinco na condução dos planos propostos, muitas vezes não os atingindo mas sempre se dedicando ao máximo.
De todos os esportes dos JAPs, o bolão para a Secretaria de Esportes é o menos apoiado, chegando ao ponto de, após a classificação para as finais do paranaense, a prefeitura não disponibilizou condução para as delegações, desfalcando com isso as equipes e causando grandes transtornos aos técnicos.
Agora com uma nova administração, a Secretaria de Esportes deveria chamar os diretores de bolão dos nossos clubes, ou eles irem à Secretaria, sentarem e planificarem o futuro do bolão princesino, com nomeação dos coordenadores e principalmente dos técnicos, quebrando a rotina existente, já que agora a seleção feminina subiu para a elite dos Japs.
Infelizmente a conclusão é que o bolão é um esporte dos amadores o mais amador, dependendo sempre da boa vontade e dedicação de poucos.

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