sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

EXEMPLO DE AMOR AO BOLÃO

Bolão
Acho que só quem é bolonista para entender este amor louco que temos por este esporte e todas as "loucuras" que já fizemos por ele: Curitiba - Guaratuba em 10 horas (com a estrada alagada e morros desabando), jogar contundida, jogar chorando de dor e se recusar a sair da pista, ter dores em lugares inimagináveis, treinar até abrir os dedos, cataflam, rifocina, esparadrapo, sessões de fisioterapia, massagistas, torcer até perder a voz ficando afônica até por uma semana, jogar até três jogos no mesmo dia e em clubes diferentes, lustrar a bola como se fosse uma peça de prata, não ter mais espaço em casa para tantos troféus e medalhas, ...
Mas as recompensas são incontáveis também (não monetárias, salvo pelos que recebem Bolsa Atleta): as amizades que levamos pra vida inteira, os reencontros com pessoas queridas a cada torneio ou competição, as vitórias que, graças a Deus, foram muitas (brasileiros, paranaenses, Torneio Interseleções de Bolão - ICG - o maior do Brasil, reinados, campeonatos juvenis - há poucos anos atrás... rsrsrs..), as derrotas com as quais aprendemos também, aprendemos a ser humildes, pacientes, a ter respeito pelos mais velhos e experientes, aprendemos a escutar o técnico e não a torcida, a emoção que sentimos ao ver seu filho jogando, ao ver sua vózinha de quase 80 anos jogando também, o nervosismo da última bola pra fechar 180 pinos e a tremedeira nas pernas numa final de campeonato,...
Enfim, ser bolonista é ser louco mesmo e amarei este esporte até o fim dos meus dias, isso se não tiver um bolãozinho no céu... rsrsrs...
Etienne Rugik

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